segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Novas regras para financiamento imobiliário.



O Conselho Monetário Nacional, recentemente, tomou medidas importantes para o mercado imobiliário.
Primeiro, aumentou de R$ 500 mil para R$ 750 mil o teto do valor do imóvel que pode ser financiado pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) para o Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, e aumentou para R$ 650 mil o teto para os demais estados. Isto significa, que agora fica mais fácil utilizar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)* para poder comprar a casa própria e além disso, os imóveis cujos preços estiverem nestes limites poderão contar com financiamentos com as mais baixas taxas de juros praticadas no mercado por se enquadrarem no SFH.
Outra medida importante foi limitar o risco para o sistema como um todo, já que a partir de agora, o valor do empréstimo não poderá ultrapassar 80% do valor do imóvel, podendo chegar a 90% quando o financiamento for contratado pelo Sistema de Amortização Constante, SAC.
Espera-se que estas medidas tenham um impacto positivo no mercado imobiliário como um todo, principalmente pelo efeito cascata. Já que aqueles que estavam querendo comprar um imóvel utilizando o seu FGTS* agora poderão ter uma maior gama de escolha e, ao comprar o imóvel de um outro indivíduo, este também poderá comprar um outro melhor ainda. Assim, tudo vai melhorando em cascata, até chegar aos imóveis de maior valor.
Fonte: Artigo de Leticia Camargo

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Apartamento compacto mostra que é possível viver em uma área enxuta sem aperto.

Apartamento compacto mostra que é possível viver em uma área enxuta sem aperto Omar Freitas/Agencia RBS
Foto de Omar Freitas/Agencia RBS



O apartamento é pequeno, mas reúne o necessário para se viver bem. Com 56 metros quadrados de área, este imóvel novo passou por um detalhado projeto de reforma até chegar à sua formatação ideal.
Planejado para um único morador, o imóvel mudou recentemente de condição depois que o dono se casou e fixou residência em São Paulo. As soluções, contudo, ainda valem: agora quem demanda é o casal que visita a Capital frequentemente nos finais de semana.
Já na largada a planta foi alterada: a cozinha se integrou ao estar e ganhou status de área social. No piso, o ambiente recebeu o mesmo revestimento: tacos de madeira amêndola.
Ele abria mão da mesa de jantar – pediu só dois lugares, de onde pudesse contemplar sentado a vista do vigésimo andar. Por isso, projetamos uma mesa pequena que parte da bancada revestida com rústicos tijolos de demolição para quebrar o estilo contemporâneo – diz Roberta Schneider Preis, arquiteta autora do projeto com Larisse Squeff, do escritório LR Arquitetura.
Versatilidade arquitetada
Outra mudança significativa ocorreu com a união de um dos dois dormitórios ao living, onde foi instalado o escritório e o quarto de hóspedes. Duas portas de correr de melamina louro-pardo em venezianas isolam ou integram o espaço de 8 metros quadrados de acordo com a necessidade.
– Ele pediu um local agradável e tranquilo para trabalhar e um cômodo para as visitas. Agora, mais do que nunca o quarto é útil, já que a família da esposa não é daqui – explica.
No home office, o projeto lança mão mais uma vez da marcenaria para o máximo aproveitamento. De um lado, bancada em L, gaveteiro com rodízios e prateleiras. Do outro, confortável sofá-cama para casal. – Incluímos desejos e necessidades, com padronização de cores e repetição de materiais para que a morada permaneça completa, atual e harmônica por muitos anos – conclui.
Descanso planejado
Na área íntima – reduzida a uma suíte em função da integração de um dos dormitórios ao living – a ambientação seguiu a linha clean proposta para o restante do apartamento. No dormitório de 11 metros quadrados, a cama tamanho queen ganhou a companhia de um armário de marcenaria em L com mescla de portas em melamina amadeirada e vidro pintado de branco. Internamente, o aproveitamento é organizado de um lado, com cabideiro, e do outro, prateleiras. O espaço é suficiente para acomodar as roupas do casal nas frequentes vindas a Porto Alegre.

–Tentamos adaptar e aproveitar ao máximo os objetos preexistentes, mas como o tamanho do quarto é limitado, usamos a marcenaria como uma aliada – define Roberta Schneider Preis, arquiteta autora do projeto com Larisse Squeff, do escritório LR Arquitetura.
O detalhe de sofisticação está presente na tinta texturizada com acabamento que imita camurça aplicada nas paredes. O tom amarronzado formou a base ideal tanto para o acrílico sobre tela de forma circular de autoria de Suzi Etchepare, que o proprietário já tinha, quanto para os elementos funcionais.
Customização funcional
Sem necessidade do segundo banheiro, o proprietário aceitou transformar o ambiente em um lavabo. Onde antes ficava o box, agora um armário organiza a roupa da casa. No acabamento do móvel, melamina de louro-pardo natural, a mesma predominante no living, e o sistema fecho-toque, que elimina puxadores. Note o toalheiro cromado fixado no painel na sequência do armário.

– Ele disse que, ainda que recebam visita, o chuveiro ficaria a maior parte do tempo ocioso. Para isso, eliminá-lo e prever um armário seria mais importante – detalha Roberta.
No restante das paredes, observe o revestimento de rolos de palha em tom natural, somente adequado a um lavabo, ambiente com menos umidade do que um banheiro.
DICAS: segredos e soluções ajudam a aproveitar o máximo de espaço: 
– Prefira pisos claros e sem detalhes, como tabeiras e tozetos. Lembre-se que formatos maiores também ampliam. Em espaços integrados, use sempre o mesmo material em toda área.
– Assim como o piso, o forro também deve ser claro. Quando optar por rebaixo de gesso, abuse da sanca, que traz a ideia da luz natural.
– O uso de espelhos, principalmente na entrada dos cômodos, dá a sensação de continuidade. Se faltar paredes, cole o revestimento nas portas.
– Opte por móveis reduzidos ou retráteis, que não roubam área da circulação. Prefira peças de materiais como vidro, acrílico ou laca clara.
– Abuse dos móveis sob medida e até o teto, que se adaptam perfeitamente ao espaço existente.
– Escolha cores claras também para as paredes e os móveis, e deixe os tons escuros para os objetos.
– A mesa de jantar pode ser substituída por um balcão alto entre a cozinha e a sala ou ser encostada na parede com um banco linear.
– Colocar a TV pendurada na parede livra a área sobre um móvel ou aparador.
– Substitua os eletrodomésticos tradicionais por modernos, que ajudam a ganhar espaço. Conforme a escolha, o cooktop e o forno elétrico podem liberar área na bancada da cozinha.


Reportagem: Ana Carolina Bolsson
Fonte: Zero Hora